TY - JOUR AU - Elizabeth Maia PY - 2022/04/19 Y2 - 2024/03/29 TI - Defesa de Helena ou defesa da altivez grega? JF - Iter JA - Iter VL - 0 IS - 11 SE - Artículos DO - UR - http://revistas.umce.cl/index.php/iter/article/view/1787 AB - Nao é possível interpretar o texto trágico a partir de um únicoreferencial teórico, pois, agindo assim arriscar-nos-emos a permanecer na epiderme das múltiplas significa?6es que esta poesía oferece.Nesse campo todo esforzó interpretativo, mesmo que tenha como propósitoo exercício hermenéutico de urna pe?a, de um personagem ou de urnafala de um personagem, exige do leitor a apreensáo articulada do conteúdotextual e época histórica. Essa é, portanto, a primeira abertura quedeveremos realizar enquanto leitores da poesía trágica. Segundo, sequisermos vislumbrar as dimensóes e implicares desse fenómeno, naopoderemos ignorar as leituras que dele fizeram nao so a historia mas, osdiversos ramos das ciencias humanas como a antropología, a psicología, acrítica literária, a lingüística, a filosofía, a arqueología etc.Isso indica por si só, nao apenas que nosso objeto de análise, a Helena deEurípides, pede urna abordagem multidisciplinar, mas, sobretudo, que seoferece como um referendum que suporta incontáveis possibilidades deinterpretado. Por conseguinte, a leitura que ora realizamos, representaum entre os inúmeros caminhos que fecundam esse texto.Há, indubitavelmente, urna relafáo íntima entre o drama trágico e o séculoem que nasceu, posto que se inscreve num particularíssimo universo religioso,político e moral.Nunca é demais lembrar que com a tragédia grega nao estamos diante deum género artístico-literário ou de um tipo de entretenimento, mas de umevento cívico-religioso de extrema importancia para o grego do Vo séc.a.C. ER -