Contenido principal del artículo

Publicado:
jul 18, 2025
Palabras clave:
educação musical
regência orquestral
comunicação
olhar
eye-tracker

Resumen

Vários estudos destacam a importância do olhar do regente para a comunicação com os músicos durante a prática de uma obra para orquestra (Johnson et al., 2003; Whitaker, 2011; Poggi et al., 2020). No entanto, não existem estudos que expliquem o porquê dessa importância. Esta pesquisa em andamento tem como objetivo, a partir dos conhecimentos nas áreas de educação musical e cognição, determinar os fatores que justificam a importância do olhar no processo comunicativo
do regente com os músicos. Para isso, elaboraremos um experimento utilizando um eye-tracker que permita medir os
movimentos oculares dos regentes durante a interpretação orquestral. Essas medições fisiológicas serão complementadas
por uma análise qualitativa do desempenho dos regentes e músicos por meio de uma série de entrevistas. A partir dos
resultados obtidos, pretendemos explicar com maior precisão o papel da comunicação por meio do olhar durante a atuação
do regente em situações de prática orquestral, preenchendo uma lacuna nos estudos sobre esse tema na área. A análise dos
resultados, realizada com o software do dispositivo, permitirá ainda observar em detalhe o movimento e a direção do olhar
dos regentes durante a execução musical, definindo as estratégias de comunicação visual utilizadas por eles para auxiliar docentes universitários e regentes em formação no desenvolvimento de suas práticas orquestrais.

Adeline Stervinou
Marco Antonio Toledo Nascimento
Cómo citar
Stervinou, A., & Toledo Nascimento, M. A. (2025). A atuação do regente frente a uma orquestra: o papel do olhar durante a execução de obras. REM. Revista Chilena De Educación Musical, (1), 46–57. Recuperado a partir de https://revistas.umce.cl/index.php/rmcp/article/view/3151

Citas

Fink, L., Lange, E., & Groner, R. (2019). The application of eye-tracking in music research. Journal of Eye Movement Research, 11(2), Article 1. https://doi.org/10.16910/jemr.11.2.1

Fucci-Amato, R. (2013). Do gesto à gestão: Um diálogo sobre maestros e liderança. São Paulo, SP:nVersos Editora.

Harper, R. (1978). Nonverbal communication: The state of the art. New York, NY: Wiley.

Hulley, S. B. (2007). Designing clinical research (3rd ed.). Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins.

Johnson, C., Fredrickson, W., Achey, C., & Gentry, G. (2003). The effect of nonverbal elements of conducting on the overall evaluation of student and professional conductors. Journal of Band Research, 38(1), 64–77.

Malandro, L. A. (1988). Nonverbal communication (2nd ed.). New York, NY: Random House.

Morrison, S. J., Price, H. E., Geiger, C., & Cornacchio, R. (2009). The effect of conductor expressivity on ensemble performance evaluation. Journal of Research in Music Education, 57(1), 37–49. https://doi.org/10.1177/0022429409336132

Morrison, S. J., & Selvey, J. D. (2014). The effect of conductor expressivity on choral ensemble evaluation. Bulletin of the Council for Research in Music Education, 199, 7–18. https://doi.org/10.5406/bulcouresmusedu.199.0007

Nascimento, M. (2012). Inovação tecnológica na pesquisa em Educação Musical: mudanças de paradigma à luz do pensamento pós-crítico. In P. Rogério & L. B. Albuquerque (Orgs.), Educação musical em todos os sentidos (pp. 197-212). Fortaleza, CE: Edições UFC.

Napoles, J. (2012). The influences of presentation modes and conducting gestures on the perceptions of expressive choral performance of high school musicians attending a summer choral camp. International Journal of Music Education, 31(3), 321–330. https://doi.org/10.1177/0255761411434823

Poggi, I., Ranieri, L., Leone, Y., & Ansani, A. (2020). The power of gaze in music: Leonard Bernstein’s conducting eyes. Multimodal Technologies and Interaction, 4(2), 20. https://doi.org/10.3390/mti4020020

Stervinou, A., Muniz, L., & Sousa, K. (2018). As funções cognitivas implicadas na regência de orquestras universitárias: Um estudo exploratório. In Anais do XIV Encontro Regional Nordeste da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Salvador, BA.

Stervinou, A., Lima, H., Barbosa, K., & Chaves, L. (2022). A comunicação na regência orquestral: Entrevistas com 5 regentes profissionais. In Anais do XVI Encontro da ABEM Nordeste.

Theureau, J. (2003). Course-of-action analysis and course-of-action-centered design. In J. Theureau (Ed.), Human factors and ergonomics (pp. 55–81). Boca Raton, FL: CRC Press. https://doi.org/10.1201/9781410607775

Tonsen, M., Baumann, C., & Dierkes, K. (2020). A high-level description and performance evaluation of Pupil Invisible. arXiv. https://arxiv.org/abs/2009.0050

Vandemoortele, S., Feyaerts, K., Reybrouck, M., De Bièvre, G., Brône, G., & De Baets, T. (2018). Gazing at the partner in musical trios: A mobile eye-tracking study. Journal of Eye Movement Research, 11(2), Article 6. https://doi.org/10.16910/jemr.11.2.6

Whitaker, J. A. (2011). High school band students’ and directors’ perceptions of verbal and nonverbal teaching behaviors. Journal of Research in Music Education, 59(3), 290–309. https://doi.org/10.1177/0022429411414910

Ziouani, Z. (2010). La chef d'orchestre. Paris, France: Carrière.

Detalles del artículo