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Publicado:
oct 12, 2017

Resumen

São frequentes nos estudos da tradução as discussões em torno das questões de traduzibilidade e intraduzibilidade numa obra, sobretudo no que concerne à tradução de topônimos – nomes próprios de lugares. A partir do estudo de como se dá a nomeação de um espaço físico-geográfico, é possível estabelecer a relação entre homem e o espaço por ele ocupado. Considerando esse cenário, este trabalho objetiva analisar a problemática da traduzibilidade e da intraduzibilidade de topônimos brasileiros para o francês a partir da obra literária o Poema Sujo, de Ferreira Gullar. Desse modo, este estudo também
objetiva fomentar o debate em torno da traduzibilidade e da intraduzibilidade do texto poético. É necessário enfatizar que, culturalmente, perpetua-se a ideia de que não traduzimos os nomes próprios numa obra, muito embora, essa concepção seja rejeitada na tradução de certos tipos de textos literários,
como é o caso da literatura infantil. Muito longe de ser um consenso entre tradutores e teóricos dos estudos da tradução, a tradução de topônimos evidencia questões que vão além de discussões estritamente linguísticas, ela evidencia uma problemática em torno das formas e métodos de traduzir,
seja no diz respeito às questões de cunho literário entre forma e sentido, seja no diz respeito às questões políticas, envolvendo os conceitos de domesticação e estrangeirização.

Kallynny Amaral Cardoso
Cómo citar
Cardoso, K. A. (2017). Reflexões sobre traduzibilidade e intraduzibilidade dos topônimos no poema sujo. Comunicaciones En Humanidades, (5), 153–160. Recuperado a partir de https://revistas.umce.cl/index.php/Comunicaciones/article/view/1252

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