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jul 29, 2020
Resumo
En diferentes lugares del mundo, en ciudades de tamaño mediano y grande, existen conjuntos relativamente numerosos de individuos y familias que organizan sus vidas alrededor de la basura. En ese contexto, este artículo, teniendo como foco el trabajo del “ciruja”, propone realizar algunas consideraciones, rescatando su comprensión como población excedente, pero que se inserta, a través de la propia actividad, en la lógica de acumulación capitalista. Es necesario situar la actividad en el contexto de las relaciones sociales que se establecen en el interior del circuito económico que gira en torno del reciclaje de la basura. De hecho, a pesar de su precariedad, la actividad de los cirujas constituye el primer eslabón del circuito económico que gira en torno del reciclaje, o sea, el extremo informal que abastece materia prima y materiales para su reutilización a la industria de reciclaje, pasando por los depósitos de compraventa en el proceso de comercialización de los materiales, mecanismo por el cual se extrae el trabajo excedente de los cirujas.
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